Nesta segunda-feira (9), Dia Estadual do Rio Ipojuca, a aula foi em campo para alguns alunos das escolas Nosso Amiguinho, Educandário Batista, João Faustino de Queiroz e Sandra Siqueira de Macedo. O objetivo foi levar crianças e adolescentes a conhecerem mais sobre esse manancial, que do início ao fim de seus 320 km de percurso se faz dentro do estado de Pernambuco. A visitação fez parte de uma programação proposta pela Secretaria de Desenvolvimento Agrário e Sustentabilidade, através do projeto “Viva Rio”.
Durante essa semana, além da visitação ao local conhecido como “Ponte de Macacos”, na zona rural de Chã Grande, onde foi dado um abraço simbólico no rio, os alunos também deverão trabalhar o tema em sala de aula. A proposta é que todo o conteúdo estudado seja partilhado entre todos, através da culminância do projeto, no dia 19 de maio.
Nascido na Serra das Porteiras, zona rural de Arcoverde, o Rio Ipojuca corta 25 municípios pernambucanos, até desaguar na cidade que leva seu nome, no litoral sul do estado. É considerado como um dos rios mais poluídos em todo o país, e parte considerável de sua poluição se deve aos dejetos das casas das cidades por onde passa, além de parte da indústria têxtil.
Apesar de não ser um rio de volume considerável durante a maior parte do ano, o Ipojuca já foi personagem de inúmeros acontecimentos na região envolvendo enchentes. Em 2004, por exemplo, a antiga ponte de ferro foi arrancada e leva pela força da água. Em outras cidades, o estrago não foi dos menores.
Mesmo assim, o município de Chã Grande faz questão de exaltar o Rio Ipojuca até na letra de seu hino. Na composição da professora Mariana de Lourdes Lima, diz-se que o manancial de águas escuras é um “fiel companheiro a seguir”.